A (RE)CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA MATERNA PÓS-DIAGNÓSTICO DO AUTISMO
DOI:
https://doi.org/10.61164/x0mmkg23Keywords:
Identidade Materna; Diagnóstico; Autismo.Abstract
O presente artigo dialoga acerca da (re)construção identitária materna no pós-diagnóstico clínico do filho autista. Para tanto, o objetivo geral busca analisar como se dá a construção identitária da mãe pós-diagnóstico do filho com Transtorno do Espectro Autista. Para uma maior compreensão do objetivo geral, os objetivos específicos foram: caracterizar as identidades (re)construídas (da mãe) pós diagnósticos da criança com TEA; compreender o impacto pós diagnóstico do autismo na reconstrução identitária materna. Com isso, as questões problematizadoras e impulsionam a pesquisa – como a mãe de uma criança autista (re)constrói suas identidades pós o diagnóstico clínico do TEA? Os procedimentos metodológicos dividem-se nas seguintes etapas: revisão da literatura existente acerca do tema pesquisado, em busca de suporte ao estudo; coleta de dados, por meio de questionário e análise de conteúdo, confrontando os resultados obtidos com a teoria de suporte e, por fim, a formulação da conclusão, podendo ser caracterizada como uma pesquisa. Como resultados, a pesquisa demonstra que a família da criança autista tem os sentimentos negativos, como medo, tristeza e frustação, intensificados devido ao diagnóstico de seu filho. Os impactos de um membro autista, no contexto materno, abrangem mudanças, adaptações, conflitos familiares e dificuldades de relação com o meio social. Sendo assim, os desafios do processo de (re)construção identitária da mãe se resume na realidade refletida na vivência diária com seu filho.
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