A URGÊNCIA DA REFORMA DO SISTEMA CARCERÁRIO DIANTE DOS PROBLEMAS E DESAFIOS DA SUPERLOTAÇÃO E COMPROMETIMENTO DA RESSOCIALIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.61164/5ye4g973Keywords:
Direito processual penal, Execução penal, Sistema carcerário, Ressocialização, SuperlotaçãoAbstract
A presente pesquisa aborda a urgente necessidade de uma reforma no sistema carcerário brasileiro, investigando os desafios da superlotação, a ineficácia da ressocialização e a carência de alternativas penais. O estudo busca analisar as causas estruturais da crise carcerária, refletindo sobre as falhas dos programas de reintegração social e as consequências sociais e jurídicas desse cenário. A metodologia empregada é a pesquisa bibliográfica e documental, com a análise da legislação vigente e a exploração de referências teóricas e dados oficiais do Departamento Penitenciário Nacional. Os resultados indicam que a superlotação prisional prejudica diretamente a ressocialização dos detentos, perpetuando o ciclo de criminalidade. A conclusão aponta para a necessidade de políticas públicas eficazes que promovam a dignidade humana e a justiça social por meio de um sistema judiciário mais humano e eficiente, considerando as alternativas ao encarceramento.
Downloads
References
BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do direito penal: introdução à sociologia do direito penal. 3. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. São Paulo: Edipro, 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: https://tinyurl.com/459xu52m. Acesso em: 10 ago. 2025.
BRASIL. Lei nº. 7.210 de 11 de julho de 1984. Institui a lei de execução penal. Brasília-DF: Senado, 1984. Disponível em: https://tinyurl.com/4azhjvkc. Acesso em: 10 ago. 2025.
CNJ. Conselho Nacional de Justiça. Resolução nº. 225 de 31 de maio de 2016. Institui a Política Nacional de Justiça Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário. Brasília-DF: CNJ, 2016. Disponível em: https://tinyurl.com/3fdewbsh. Acesso em: 10 ago. 2025.
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 14. ed. Salvador: Juspodivm, 2025.
ENGELHARDT, Kíssyla Monfardini; JACOB, Alexandre. A privatização do sistema prisional brasileiro como alternativa à crise carcerária. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, v. 9, n. 1, 2022.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 35. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
GRECO, Rogério. Sistema prisional: colapso atual e soluções alternativas. Niterói: Impetus, 2014.
GOMES, Luiz Flávio. Penas alternativas como regra: prisão é exceção. Migalhas, 26 maio 2008. Disponível em: https://tinyurl.com/46k6tjak. Acesso em: 10 ago. 2025.
SENAPPEN. Secretaria Nacional de Políticas Penais. Levantamento de informações penitenciárias 2024 [sistema]. Brasília-DF: MJSP, 2024. Disponível em: https://tinyurl.com/4dbcawup. Acesso em: 10 ago. 2025.
NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de execução penal. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2021.
OLIVEIRA, William Terra. Direito penal brasileiro: parte geral, princípios fundamentais e sistema. São Paulo: Tirant Brasil, 2023.
SANTOS, Juarez Cirino. A criminologia radical. 4. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2017.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Lavínia de Freitas Maria, Alexandre Jacob

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, desde que adpatado ao template do repositório em questão;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Os autores são responsáveis por inserir corretamente seus dados, incluindo nome, palavras-chave, resumos e demais informações, definindo assim a forma como desejam ser citados. Dessa forma, o corpo editorial da revista não se responsabiliza por eventuais erros ou inconsistências nesses registros.
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
Obs: todo o conteúdo do trabalho é de responsabilidade do autor e orientador.
