ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL A MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v12i1.4194Keywords:
“mulheres grávidas”; “serviços de saúde para mulheres presas”; “cuidados” e “enfermagem”.Abstract
This study aims to analyze the scientific evidence available in the literature on the role of nursing in prenatal care for women deprived of liberty. This is an integrative review conducted by searching national and international databases. Studies published in recent years that address the practices, challenges, and contributions of nursing in the health care of pregnant women in prison were selected. The results highlight gaps in care, structural difficulties in prisons, and the importance of ethical and humane work by nursing professionals. It is concluded that there is a need to strengthen public policies and training of professionals to ensure quality prenatal care for this vulnerable group. Keywords: Nursing; Prenatal care; Women in prison; Women's health; Integrative review.
References
ALBUQUERQUE, R.N. et al. A saúde de mulheres encarceradas brasileiras: uma revisão integrativa. Revista Saúde & Ciência Online, v. 10, n. 2, p. 135-144; maio a agosto de 2021.
ALIREZAEI S, LATIFNEJAD RR. The needs of incarcerated pregnant women: a systematic review of literature. Int J Community Based Nurs Midwifery. 10 (1): 2–17; 2022. Disponível em: http://doi.org/10.30476/IJCBNM.2021.89508.1613. Acesso em: 15 de mar. 2025. PubMed PMID: 35005037.
AMARAL MF, BISPO TCF. Mães e filhos atrás das grades: um olhar sobre o drama do cuidar de filhos na prisão. Rev Enferm Contemp, 5 (1): 51-58; 2016. DOI: https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v5i1.836
ARAÚJO ANV, et al. Percepção de mães presidiárias sobre os motivos que dificultam a vivência do binômio. Revista de Enfermagem Contemporânea, 3 (2), 131-142; 2014. DOI: https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v3i2.411
ARIZA LJ, ITURRALDE M. Una perspectva general sobre mujeres y prisiones en America Latna y Colombia. Rev Derecho Publico, 35:1-25; 2015. DOI: https://doi.org/10.15425/redepub.35.2015.10
ASSUNÇÃO, C.H.V.D. A saúde da mulher: a situação das encarceradas do Presídio Feminino de Florianópolis. 2014. 64 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. 2004. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_pnssp.pdf. Acesso em: 17 de mar. de 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Portaria Interministerial Nº 1.777, de 9 de novembro de 2003. Aprova o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, constante do ANEXO I da Portaria, destinado a prover a atenção integral à saúde da população prisional confinada em unidades masculinas e femininas, bem como nas psiquiátricas. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2004. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2003/pri1777_09_09_2003.html. Acesso em: 17 de mar. 2025.
BRASIL. Ministério da Justiça. Lei nº 11.942 de maio de 2009. Lei de Execução Penal [Internet]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11942.htm. Acesso em: 14 mar. 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Atenção ao pré-natal de baixo risco. Caderno de Atenção Básica n° 32. Brasília: 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru. [Internet]. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 204 p; 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_recem_nascido_canguru.pdfAcesso em: 14 de mar. 2025.
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen). Brasília (DF): Ministério da Justiça e Segurança Pública; 2019. Disponível em: https://dados.mj.gov.br/dataset/infopen-levantamento-nacionaldeinformacoes-penitenciarias/resource/225de757-416a-46ab-addf-2d6beff4479b. Acesso em: 15 de mar. 2025;
CABRAL PAS, SANTOS GG, DIONIZIO LA. Experiências de gestantes e puérperas privadas de liberdade sobre o ciclo gravídico puerperal na prisão: estudo qualitativo. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, 14, e5976; 2025. Disponível em: http://dx.doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2025.e5976. Acesso em: 16 mar. 2025. DOI: https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2025.e5976
CAMPELO ILB; BEZERRA ADC; GUIMARÃES JMX et al. Acesso e cuidado a saúde de mulheres privadas de liberdade na penitenciária cearense. Ciência & Saúde Coletiva, 29 (6): 1-13, 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232024296.09172023
CARVALHO SG, SANTOS ABS, SANTOS IM. A pandemia no cárcere: intervenções no super isolamento. Universidade Federal da Bahia. 3493-3502; 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/GCbXVPLqVYQ7Kxz7SsVCjVS/?format=pdf&lang=pt#:~:text=A%20pandemia%20de%20COVID%2D19,doen%C3%A7a%20%C3%A9%20o%20isolamento%20social. Acesso em: 15 mar. 2025.
CHAVES LH, ARAÚJO ICA. Gestação e maternidade em cárcere: cuidados de saúde a partir do olhar das mulheres presas em uma unidade materno-infantil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 30(1), e300112; 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/s0103-73312020300112
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Sistema prisional, quantitativo total de gestantes e lactantes por mês. Brasília (DF): Conselho Nacional de Justiça; 2022. Disponível em:
https://paineisanalytics.cnj.jus.br/single/?appid=f63a2001-ec5f-4d71-b81c-49e46f95e6f3&sheet=6fff7a89-451747d891b29f905c57b58f&lang=ptBR&opt=currsel&select=NUM_ANO_MES_REF,4383. Acesso em: 15 de mar. de 2025.
DE SOUSA F, Luzane et al . Percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina. Rev. Cubana Enfermer, Ciudad de la Habana , v. 33, n. 4, e1191, dic. 2017 . Disponível em: http://scie:lo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S086403192017000400011&lng=es&nrm=iso. Acesso em: 15 mar. 2025.
FÉLIX, RS et al. O enfermeiro na atenção pré-natal às mulheres em sistema carcerário. Rev enferm UFPE, Pernambuco, 11 (10): 3939-47; 2017. Disponível em: http://doi.org/10.5205/reuol.12834-30982-1-SM.1110201731. Acesso em: 15 mar. 2025.
FERRARI R. Writing narrative style literature reviews. Med Writ. 24 (4): 230-5; 2015. DOI: https://doi.org/10.1179/2047480615Z.000000000329
FERREIRA LS, MOREIRA WC, NASCIMENTO MVF et al. Percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina. Rev Cuba Enferm. 33 (4): 776-92; 2017.
FILHO, ACA et al. Assistência de enfermagem na saúde sexual e reprodutiva de mulheres reclusas: relato de experiência. Rev. Enferm. UFPI, Piauí, 4 (1): 123-8; 2015. Disponível em: https://doi.org/10.26694/reufpi.v4i1.1714. Acesso em: 20 de maio 2025. DOI: https://doi.org/10.26694/reufpi.v4i1.1714
FOCHI MCS, SILVA ARC, LOPES MHBM. Prenatal care in a primary healthcare center for imprisoned pregnant women. Rev RENE. 15 (2): 371-7; 2014. DOI: https://doi.org/10.15253/2175-6783.2014000200023
GIMENES, NF. A realidade da maternidade no sistema prisional brasileiro. 2017. 96 f. Monografia (Bacharel em Direito) - Centro Universitário Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente, São Paulo. 2017.
GONÇALVES, J; SILVA, C. Aspectos psicológicos das gestantes em regime fechado no sistema prisional. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 2, n. 4, p. 63-88, 2019.
HUBNER, MG; ARAÚJO, MCS; FARIA, LDP et al. Liberdade e acesso: gestação na pandemia. R. Enferm. UFJF. 10 (1): 1-10; 2024. DOI: https://doi.org/10.34019/2446-5739.2024.v10.41261
LIMA, B.; NASCIMENTO, T. A atuação da enfermagem obstétrica no pré-natal em ambiente prisional. RECIMA 21- Revista Científica Multidisciplinar, v. 3, n. 10, p. e3101988-e3101988; 2022. DOI: https://doi.org/10.47820/recima21.v3i10.1988
MILITÃO L, KRUNO RB. Vivendo a gestação dentro de um Sistema Prisional. Rev. Fac. Farm. St. Maria. 40 (1): 75-84; 2014. Disponível em: https://doi.org/10.5902/223658349180. Acesso em: 16 mar. 2025. DOI: https://doi.org/10.5902/223658349180
MORAES LF et al. Maternidade no cárcere: influencia na saúde física e emocional. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., Recife, 23: e20210246; 2023. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1806-9304202300000246. Acesso em: 16 mar. 2025.
MOSCOVICI S. Representações sociais: investigações em Psicologia Social. Petrópolis: Vozes; 2007.
OLIVEIRA, T.M.P., SANTOS, J.A., AQUINO, P.S., JORGE, H.M.F. Assistência ao trabalho de parto e parto de mulheres privadas de liberdade: revisão de escopo. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 58, e20240035. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2024-0035en. Acesso em: 15 de mar. 2025. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-220x-reeusp-2024-0035pt
OLIVEIRA, A.C.C.; SOARES, K.D.S.; SILVEIRA, M.F.R. et al. Assistência de saúde a gestantes privadas de liberdade. Revista Multidisciplinar, Montes Claros, v. 37, n. 2, jul./dez. 2024.
OMS. Organização Mundial de Saúde. Guia de implementação da lista de verificação da OMS para partos seguros: melhorar a qualidade dos partos realizados em unidades de saúde para as mães e os recém-nascidos. Brasília; 2017. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/lista-de-verificacao-da-oms-para-partos-seguros/. Acesso em: 15 de mar. 2025.
PINTO E.; ROCHA T.; SILVA P.; SANTOS L. Atenção primária à gestantes e puérperas no sistema penitenciário: uma revisão integrativa da literatura. Research, Society and Development, v. 11, n. 11, p. e64111132934-e64111132934, 2022. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.32934
SILVA, J.B et al . Mulheres em privação de liberdade: narrativas de des(assistência) obstétrica. Reme: Rev. Min. Enferm., Belo Horizonte , v. 24, e1346; 2020 . Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-27622020000100266&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 14 mar. 2025. DOI: https://doi.org/10.5935/1415.2762.20200083
SILVA GS, PEREIRA MC. Desafios do enfermeiro na assistência à saúde da gestante privada de liberdade. Revista JRG de Estudos Acadêmicos. 3 (6): 182-198; 2020. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/116. Acesso em: 14 de mar. 2025.
SOUZA, G.C., CABRAL, K.D.S., LEITE, C.D.B. Reflexões sobre a assistência em enfermagem à mulher encarcerada: Um estudo de revisão integrativa. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 22 (1), 55-62; 2018. Disponível em: https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/6240/3563. Acesso em: 15 de mar. 2025. DOI: https://doi.org/10.25110/arqsaude.v22i1.2018.6240
WHO. World Health Organization. WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience [Internet]. Geneva: WHO; 2018. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/260178/9789241550215-eng.pdf?sequence=1. Acesso em: 15 mar. 2025.
WOLA. Washington Office on Latin America. Mujeres, políticas de drogas y encarcelamiento: una guia para la reforma de políticas en América Latina y el Caribe. Washington D.C.: WOLA; 2016.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.