ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA AUTOMEDICAÇÃO PEDIÁTRICA

Abstract

A automedicação é caracterizada como a utilização de medicamentos sem prescrição. A prática da automedicação em crianças ocorre devido a tentativa de aliviar sintomas de dor ou febre, geralmente ligadas a cefaleia ou resfriados onde os pais ou responsáveis dessas crianças recorrem a farmácias domiciliares. A intoxicação decorrente de automedicação no Brasil, cresceu em média 31% nos últimos 15 anos, com prevalência em crianças até 10 anos e jovens adultos entre 18 e 21 anos. Essa pesquisa tem como objetivo conhecer as principais causas da automedicação pediátrica no Brasil. Tratará de uma revisão bibliográfica, tipo revisão integrativa. As bases de dados que serão utilizadas consistirão na Lilacs, Pubmed e Scielo, utilizando os últimos 5 anos, entre o período de 2016 a 2022, com os seguintes descritores: automedicação”, “farmacêutico” e “criança”. Os resultados comprovam a elevada prevalência da prática da automedicação na população estudada, com destaque para o uso indevido de automedicação em casos de febre e dor. São explicitadas ainda a praticidade no uso de medicamentos por conta própria e a grande facilidade do seu acesso às farmácias. Os dados possibilitam concluir que a automedicação da criança é uma realidade, sendo os pais os principais responsáveis por esta prática, principalmente, por meio do uso de antitérmicos, paracetamol, ibuprofeno, anti-histamínicos, expectorantes e antidiarreicos. Fatores que influenciaram a prática estão relacionados a falsa impressão de que os sintomas são simples e que os medicamentos utilizados não apresentam riscos à saúde das crianças.