O USO DE OPIOIDES NO MANEJO DA DOR NOS CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLÓGICOS: BENEFÍCIOS E RISCOS
DOI:
https://doi.org/10.61164/t1k4zr88Palabras clave:
Opioides , Cuidados Paliativos, dor de cancerResumen
Introdução: Os opioides são substâncias com propriedades farmacológicas semelhantes aos opiáceos, derivados do ópio, extraído da Papaver somniferum. Esses fármacos têm uso clínico amplo, especialmente em cuidados paliativos oncológicos, onde o controle da dor representa um dos principais desafios. Objetivo: Discutir as implicações dos opioides no tratamento da dor em pacientes com câncer avançado, destacando seus benefícios e os riscos associados. Metodologia: Este estudo utilizou uma revisão integrativa de literatura, formulando a pergunta: "Qual é o impacto dos opioides no manejo da dor em cuidados paliativos oncológicos?". Foram realizadas buscas nas bases SCIELO, PUBMED e LILACS com descritores como “opioides”, “cuidados paliativos” e “manejo da dor”. Foram incluídos artigos de 2014 a 2024, em português, inglês e espanhol, que abordassem o uso de opioides em cuidados paliativos. Resultados: A busca resultou em 2.557 artigos, dos quais 103 foram selecionados após leitura do título e resumo, e 15 artigos foram incluídos após análise completa. Os principais achados incluem revisões sobre a classificação dos opioides, estudos sobre sua eficácia no controle da dor e discussões sobre os riscos de efeitos adversos, como depressão respiratória e tolerância. Discussão: O cuidado paliativo busca melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares frente a doenças graves, com foco no alívio da dor. Os opioides são eficazes para o controle da dor, mas apresentam efeitos colaterais e podem contribuir para a eutanásia indireta. Conclusão: Os opioides são essenciais nos cuidados paliativos, mas seu uso requer manejo cuidadoso para evitar efeitos adversos, mantendo o foco no alívio do sofrimento com uma abordagem ética.
Referencias
BALYAN R, HAHN D, HUANG H, CHIDAMBARAN V. Pharmacokinetic and pharmacodynamic considerations in developing a response to the opioid epidemic. Expert Opinion on Drug Metabolism & Toxicology. 1o de fevereiro de ;16(2):125–41. 2020. DOI: https://doi.org/10.1080/17425255.2020.1721458
BORCHARTT B, MELLER SANGOI KC, FONTANA RT, PERIN LUCCA JC,
BETANA CARGNIN M. Avaliação das dimensões da dor no paciente oncológico. Nursing (São Paulo). 6 de agosto de ;23(266):4308–17. 2020. DOI: https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i266p4308-4317
BRASIL. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro;. 2002.
HENSON LA, MADDOCKS M, EVANS C, DAVIDSON M, HICKS S, HIGGINSON IJ. Palliative Care and the Management of Common Distressing Symptoms in Advanced Cancer: Pain, Breathlessness, Nausea and Vomiting, and Fatigue. JCO. 20 de março de ;38(9):905–14. 2020. DOI: https://doi.org/10.1200/JCO.19.00470
JARA C, BARCO SD, C. Grávalos, Hoyos S, Hernández B, Muñoz M, et al. SEOM clinical guideline for treatment of cancer pain (). Clin Transl Oncol. janeiro de ;20(1):97–107. 2017. DOI: https://doi.org/10.1007/s12094-017-1791-2
LAURENCE L. Brunton. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e Gilman. 2023.
LIMA MA, MANCHOLA-CASTILLO C. Bioética, cuidados paliativos e libertação: contribuição ao “bem morrer”. Rev Bioética. junho de ;29(2):268–78. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-80422021292464
MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETIZES TERAPÊUTICAS DA DOR CRÔNICA. Portaria Conjunta SAES/SAPS/SECTICS No 1, de 22 de agosto de. ago 22,. 2024.
OWUSU AO, HAMADEH I, SMITH M. Review of Opioid Pharmacogenetics and Considerations for Pain Management. Pharmacotherapy. setembro de ;37(9):1105–21. 2017. DOI: https://doi.org/10.1002/phar.1986
PATRAD E, KHALIGHFARD S, KHORI V, ALIZADEH AM. The other side of the coin: Positive view on the role of opioids in cancer. European Journal of Pharmacology. maio de ;923:174888. 2022. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ejphar.2022.174888
PINTO KDC, CAVALCANTI A DO N, MAIA EMC. Princípios, desafios e perspectivas dos cuidados paliativos no contexto da equipe multiprofissional: revisão da literatura. Psicol Conoc Soc [Internet]. 5 de maio de [citado 15 de outubro de ];10(3). Disponível em: https://revista.psico.edu.uy/index.php/revpsicologia/article/view/518/443 2020. DOI: https://doi.org/10.26864/PCS.v10.n3.10
SANTOS MDO, LIMA FCDSD, MARTINS LFL, OLIVEIRA JFP, ALMEIDA LMD, CANCELA MDC. Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil, -. Rev Bras Cancerol [Internet]. 6 de fevereiro de [citado 8 de outubro de ];69(1). Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/3700 2023. DOI: https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2023v69n1.3700
TSAI AWW, KOBAYASHI R, LIU IAW, FIM M, LIGGIERI AC, MACHADO ES. Atualização no manejo da dor musculoesquelética. Rev Bras Ortop (Sao Paulo). abril de ;59(02):e160–71. 2024. DOI: https://doi.org/10.1055/s-0043-1776135
WIERMANN EG. Brazilian Cancer Pain Management Consensus. ;10(38). 2014.
WIFFEN PJ, WEE B, DERRY S, BELL RF, MOORE RA. Opioids for cancer pain - an overview of Cochrane reviews. Cochrane Pain, Palliative and Supportive Care Group, organizador. Cochrane Database of Systematic Reviews [Internet]. 6 de julho de [citado 9 de outubro de ];(2). Disponível em: http://doi.wiley.com/10.1002/14651858.CD012592.pub2 2017. DOI: https://doi.org/10.1002/14651858.CD012592.pub2
WOOD H, DICKMAN A, STAR A, BOLAND JW. Updates in palliative care – overview and recent advancements in the pharmacological management of cancer pain. Clinical Medicine. fevereiro de ;18(1):17–22. 2018. DOI: https://doi.org/10.7861/clinmedicine.18-1-17
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO guidelines for the pharmacological and radiotherapeutic management of cancer pain in adults and adolescents [Internet]. Geneva: 138 p. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/279700 2018.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.