¿De la NDC a la Realidad? Un Análisis de la Trayectoria de las Emisiones Brasileñas de Gases de Efecto Invernadero entre 2015 y 2023 a la Luz de la Sociedad del Riesgo de Ulrich Beck.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.61164/6cppry95

Palabras clave:

Emisiones de Gases de Efecto Invernadero, Cambio Climático, Metas Climáticas, Riesgos Climáticos.

Resumen

El artículo tiene como objetivo principal analizar las emisiones de Gases de Efecto Invernadero (GEI) en Brasil entre 2015 y 2023, en relación con las metas establecidas en la primera Contribución Nacionalmente Determinada (NDC), a partir de la perspectiva sociológica de Ulrich Beck sobre la Sociedad del Riesgo. Para los análisis de datos se utilizaron los datos del SEEG, y se identificó que, aunque Brasil asumió la meta de reducir un 37% de las emisiones para 2025 en comparación con 2005, los resultados siguieron siendo insuficientes, principalmente debido a la deforestación y a la agropecuaria. En este sentido, se observa que entre 2019 y 2022, el debilitamiento de las políticas ambientales intensificó el alejamiento de la meta, y en 2023, con la reanudación de la fiscalización, la deforestación se redujo, lo que contribuyó a una disminución significativa de las emisiones, aunque todavía es necesario recortar alrededor del 25% en dos años para cumplir con la NDC. Así, el análisis sociológico evidencia que los riesgos climáticos, que son socialmente producidos, afectan de manera más severa a las poblaciones vulnerables, pero regresan a la sociedad de forma generalizada mediante el “efecto bumerán” explicado por Beck.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Lucas Salamuni, Universität zu Köln

    Universität zu Köln. Mestrando em Economia. Universitätsstraße 22a, 50923 Köln, Nordhein-Westfalen, Ale Email: Isalamun@smail.uni-koeln.de 

  • Leila da Costa Ferreira , Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

    Professora Titular de sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP. Atualmente é vice Presidente da Comissão de Mudança Ecológica e Justica Ambiental e Comitê Assessor de Sustentabilidade da Unicamp CASusten do Gabinete do Reitor. Pesquisador CNPq. É membro da International Sociological Association (ISA). É membro do Associate Faculty do Earth System Governance Project ( Future Earth). Foi Professora Visitante da Universidade do Texas/ UT nos EUA no ano de 1998 e Professora Visitante na Universidade Jiao Tong em Shanghai, China em 2009. Fez pós doutoramento na Universidade de York na Inglaterra em 2005 e pós doutoramento na Universidade do Texas / UT em 1995/1996. Já palestrou em mais de 30 países sobre temas relacionados ao ambiente. Autora de 12 livros sobre a problemática ambiental.

Referencias

Andrade Júnior, J. R. P. de. Houve um enfraquecimento do ambientalismo no Brasil? Sustainability in Debate, Brasília, v. 16, n. 1, p. 29–45, abr. 2025. DOI: 10.18472/SustDeb.v16n1.2025.56346

Azevedo, T. R. de et al. SEEG: a 46-year dataset of greenhouse gas emissions for Brazil (1970–2015). Scientific Data, [s. l.], v. 5, n. 180045, 2018. https://doi.org/10.1038/sdata.2018.45. Acesso em: 5 jul. 2025.

Barbirato, F. E. L.; Souza, L. I. de. MATOPIBA: A expansão da agricultura em remanescentes de vegetação nativa de bioma Cerrado. Sustentabilidade em Debate, n. 7, jun. 2018. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/328198395_MATOPIBA_A_EXPANSAO_DA_AGRICULTURA_EM_REMANESCENTES_DE_VEGETACAO_NATIVA_DE_BIOMA_CERRADO. Acesso em: 02 ago. 2025.

Beck, U. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. 2. ed. Tradução de Sebastião Nascimento. São Paulo: Editora 34, 2011.

Brasil. Intended Nationally Determined Contribution towards achieving the objective of the United Nations Framework Convention on Climate Change. 2015. Disponível em: https://unfccc.int/sites/default/files/BRAZIL%20iNDC%20english%20FINAL.pdf. Acesso em: 20 maio 2025.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Governo retoma política socioambiental e climática em 2023. Brasília: MMA, 2023. Disponível em: https://www.gov.br/mma/pt-br/governo-federal-retoma-politica-ambiental-e-climatica-em-2023. Acesso em: 21 jul. 2025.

Creswell, J. W.; Plano Clark, V. L. Designing and Conducting Mixed Methods Research. 3. ed. Thousand Oaks, CA: Sage, 2018.

Ferreira, L. C.; Barbi, F.; Barbieri, M. D. Dimensões humanas das mudanças climáticas no sul global. São Paulo: CRV FAPESP, 2020.

Freire, L. M.; Lima, J. S. de; Silva, E. V. da. Belo Monte: fatos e impactos envolvidos na implantação da usina hidrelétrica na região Amazônica Paraense. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v. 30, n. 3, p. 18–41, set./dez. 2018. https://doi.org/10.14393/SN-v30n3-2018-2. Acesso em: 9 jul. 2025.

Intergovernmental Panel on Climate Change [IPCC]. Relatório. 2024. Disponível em: https://www.ipcc.ch/. Acesso em: 5 jun. 2025.

Intergovernmental Panel on Climate Change [IPCC]. Relatório síntese – Sexto Relatório de Avaliação (AR6): sumário para formuladores de políticas. Genebra: IPCC, 2023. Disponível em: https://www.ipcc.ch/report/ar6/syr/downloads/report/IPCC_AR6_SYR_SPM.pdf. Acesso em: 21 jul. 2025.

MAPBIOMAS. Desmatamento nos biomas do Brasil cresceu 22,3% em 2022. MapBiomas Brasil, 12 jun. 2023. Disponível em: https://brasil.mapbiomas.org/2023/06/12/desmatamento-nos-biomas-do-brasil-cresceu-223-em-2022/. Acesso em: 14 fev. 2025.

NEPSTAD, D. C. et al. Interactions among Amazon land use, forests and climate: prospects for a near-term forest tipping point. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, London, v. 363, n. 1498, p. 1737–1746, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1098/rstb.2007.0036. Acesso em: 9 jul. 2025.

Observatório do Clima; SEEG. Análise das emissões brasileiras de gases do efeito estufa e suas implicações para as metas climáticas do Brasil: 1970–2020. Disponível em: https://www.oc.eco.br/wp-content/uploads/2021/10/OC_03_relatorio_2021_FINAL.pdf. Acesso em: 29 mai. 2025.

Observatório do Clima. Análise das emissões de gases de efeito estufa e suas implicações para as metas climáticas do Brasil. Relatório SEEG, Brasília, 2023. Disponível em: https://www.oc.eco.br/wp-content/uploads/2023/11/Relatorio-SEEG_gases-estufa_2023FINAL.pdf. Acesso em: 14 fev. 2025.

Quintana, G. de O.; Borges, C. D.; Rodrigues, R. R. Panorama das emissões de gases de efeito estufa da região do MATOPIBA pelos usos da terra entre 2000 e 2019. Piracicaba, SP: ESALQ/IMAFLORA, 2023. Disponível em: https://www.esalq.usp.br/biblioteca/pdf/Panorama_das_emissoes_de_gases_de_efeito_estufa.pdf. Acesso em: 01 ago. 2025.

SEEG – Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Plataforma SEEG. 2023. Disponível em: https://seeg.eco.br/. Acesso em: 29 mai. 2025.

Silva, D. M. C.; Vinha, V. G. da. Desmonte ambiental no Brasil: avanços e lacunas no conhecimento. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 59, n. 1, 2025. DOI: 10.1590/0034-761220240178.

Santos, A. A. dos; Menezes, M.; Leite, A. Z.; Sauer, S. Ameaças, fragilização e desmonte de políticas e instituições indigenistas, quilombolas e ambientais no Brasil. Revista Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, v. 29, n. 3, set./dez. 2021. https://doi.org/10.36920/esa-v29n3-7. Acesso em: 30 jul. 2025.

UNICEF Brasil. Crianças e adolescentes são os que mais sofrem com as mudanças climáticas e precisam ser prioridade, alerta UNICEF. Comunic. prensa, Brasília, 9 nov. 2022. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/criancas-e-adolescentes-sao-os-que-mais-sofrem-com-mudancas-climaticas-e-precisam-ser-prioridade. Acesso em: 14 jul. 2025.

Publicado

2025-10-10

Cómo citar

¿De la NDC a la Realidad? Un Análisis de la Trayectoria de las Emisiones Brasileñas de Gases de Efecto Invernadero entre 2015 y 2023 a la Luz de la Sociedad del Riesgo de Ulrich Beck. (2025). Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 19(1), 1-21. https://doi.org/10.61164/6cppry95