JUVENTUD, EDUCÁCIÓN Y EMPLEABILIDAD: DEL TRABAJO EN FÁBRICA A LIVES MONETIZADAS
DOI:
https://doi.org/10.61164/10e6ja70Palabras clave:
Juventud, Empleabilidad, EducaciónResumen
La juventud es un período de preparación para la incorporación al mercado laboral. Según la visión de Durkheim sobre la división social, el trabajo tiene un fuerte significado social. Consagrada en la Constitución de la República de 1988, la garantía de los derechos fundamentales de la juventud proporciona un espacio para la acción del Estado, además de una esfera de atención familiar y escolar, para el desarrollo individual. El objetivo de este ensayo es analizar la relación entre la juventud y el trabajo, a partir de una comprensión histórica y sociológica. Se trata de una revisión bibliográfica integradora, que utiliza fuentes primarias de autores de sociología canónica y fuentes secundarias de artículos indexados en el portal CAPES, entre 2015 y 2025. Los descriptores fueron: "empleabilidad en la época contemporánea", "juventud y uberización" y "trabajo e influenciador digital". Los criterios de inclusión fueron artículos disponibles relacionados con el tema del trabajo. Se utilizó el análisis de contenido de Bardin para analizar el material. La solidez y la longevidad del trabajo en fábrica se han adaptado a los nuevos comportamientos de la sociedad, especialmente entre los jóvenes. El trabajo, protegido por la legislación, se ha visto gradualmente desacreditado. La búsqueda de modelos de uberización es una realidad entre los jóvenes. Comprender estas nuevas opciones laborales, actualmente romantizadas en los medios de comunicación como un fenómeno social, es imperativo para garantizar que esta generación tenga perspectivas de un futuro consolidado y protegido por el Estado. Analizando el contexto histórico, las relaciones laborales han experimentado cambios radicales, de modo que la dinámica actual refleja la fluidez del capitalismo contemporáneo, pasando de la rigidez de la fábrica a la precariedad de las transmisiones en vivo monetizadas. Nuevas ocupaciones, consolidadas en diversas prácticas laborales, emergen en un proceso de adaptación globalizada e hiperconectada, redefiniendo no solo el empleo, sino también las identidades de los jóvenes y sus nuevas aspiraciones.
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