HUELLAS DE ORO Y MEMORIA: LA HISTORIA OLVIDADA DEL ASENTAMIENTO DE OURO FINO EN GOIÁS
DOI:
https://doi.org/10.61164/sc6taz38Palabras clave:
Historia Local; Herencia Cultural; Minería; Memoria; IdentidadResumen
Este artículo busca recuperar y analizar la trayectoria histórica del Arraial de Ouro Fino, en Goiás, destacando su relevancia para comprender la formación territorial y cultural de la región. Enmarcado en el ciclo minero, entre los siglos XVII y XVIII, Ouro Fino surgió como un centro minero impulsado por el descubrimiento de vetas de oro cerca del río Vermelho. A pesar de la fugacidad de la actividad minera, el Arraial dejó una profunda huella en el paisaje, la organización social y la memoria colectiva, constituyéndose como un espacio simbólico de resistencia e identidad. La metodología empleada combinó el análisis de fuentes documentales, bibliografía especializada y testimonios orales de los habitantes, quienes conservan en su memoria aspectos de la vida cotidiana, festividades religiosas, tradiciones y prácticas comunitarias. El uso de la memoria oral resultó fundamental para comprender dimensiones invisibilizadas por la historiografía oficial, permitiendo a los sujetos comunes inscribirse en la construcción de la historia. Así, la investigación resalta cómo la oralidad actúa como un contraarchivo, capaz de desafiar las narrativas hegemónicas y reforzar el sentido de pertenencia a la comunidad. Los resultados indican que, incluso ante el abandono físico y la ausencia de políticas públicas de conservación, Ouro Fino sigue siendo un lugar de memoria viva. Sus ruinas, leyendas y rituales religiosos constituyen un patrimonio tangible e intangible que conecta pasado y presente. Se concluye que revisitar la historia de Ouro Fino es fundamental no solo para valorar la diversidad cultural de Goiás, sino también para afirmar el papel de la memoria como instrumento de resistencia contra el olvido.
Descargas
Referencias
ALMEIDA, Marco Aurélio de. Formação histórica do espaço goiano. Goiânia: Editora da UCG, 2001.
BARROS, José D’Assunção. História e memória – uma relação na confluência entre tempo e espaço. MOUSEION, vol. 3, n.5, Jan-Jul/2009. Editora UNILASALLE – Canoas/RS Disponível em: https://scholar.google.com.br/citations?view_op=view_citation&hl=pt-BR&user=_Ig9B5YAAAAJ&citation_for_view=_Ig9B5YAAAAJ:ufrVoPGSRksC
Acesso em: 14 set. 2025.
BOXER, Charles R. O império marítimo português (1415–1825). Lisboa: Edições 70, 1996.
BRASIL. Iphan inaugura museu a céu aberto em ruínas na Cidade de Goiás (GO). 2023. Disponível em: https://www.gov.br/iphan/pt-br/assuntos/noticias/iphan-inaugura-museu-a-ceu-aberto-em-ruinas-na-cidade-de-goias-go. Acesso em 15/09/2025. Acesso em: 13 set. 2025.
BRASIL, Ruínas do Antigo Arraial de Ouro Fino vão receber obras de estabilização. Disponível em: https://www.gov.br/iphan/pt-br/assuntos/noticias/ruinas-do-antigo-arraial-de-ouro-fino-vao-receber-obras-de-estabilizacao. Acesso em: 13 set. 2025.
BRITTO, Célia Coutinho Seixo. A mulher, a História e Goiás. Goiânia: UNIGRAF, 2ª Edição, 1982.
CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2015.
CUNHA MATTOS, Cônego. Chorografia histórica da província de Goiás. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1875.
DELSON, Roberval. Urbanização no Brasil Colonial: o desafio das regiões mineradoras. São Paulo: Alameda, 1997.
ELLIS, Mirian Lúcia Martins. A história de Goiás: da ocupação do território à constituição do estado. Goiânia: UFG, 1989.
FLORES, R. M. Memória e história oral: as interações entre a história escrita e a história vivida. Intellèctus, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, 2022. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/intellectus/article/download/65542/43035/244434 . Acesso em: 25 ago. 2025. DOI: https://doi.org/10.12957/intellectus.2022.65542
FONTANA, Roseli. O visível e o invisível: o patrimônio cultural e as tramas da memória coletiva. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 45, p. 65–78, 2007. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/33710. Acesso em: 25 ago. 2025.
FUNES, Eurico Vilela. Goiás: seu território e sua gente. Goiânia: Oriente, 1983.
GOIÂNIA. Tão antiga quanto as de Trindade e Muquém, a romaria à Romaria de São Sebastião é a mais esquecida na liturgia católica – Prece pela chuva nos confins de Ouro Fino. 3º Caderno Ano XVI. Goiânia, 25 a 31 de agosto de 1975 – Nº 760.
GOIÁS. Ações sociais movimentam o Caminho de Cora. Disponível em: https://goias.gov.br/cultura/acoes-sociais-movimentam-o-caminho-de-cora/. Acesso em: 13 set. 2025.
HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado presente: modernismo, artes visuais, políticas da memória. Rio de Janeiro: Contraponto; EdUERJ, 2014.
LIRA, José Tavares Correia de. O lugar do patrimônio: a constituição do campo dos bens culturais no Brasil. São Paulo: Alameda, 2012.
NEVES, L. de A. Memória, História e sujeito: substratos da identidade. História Oral, [S. l.], v. 3, p. 109-116, 2009. DOI: 10.51880/ho.v3i0.25. Disponível em: https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/25. Acesso em: 14 set. 2025. DOI: https://doi.org/10.51880/ho.v3i0.25
OLIVEIRA, Vanessa Bortulucce de. História, memória e patrimônio: a cidade como espaço de identidade. Revista História & Perspectivas, Uberlândia, n. 40, p. 153–172, 2009. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/historiaperspectivas/article/view/14408 . Acesso em: 25 ago. 2025.
PALACIN, Luís. História de Goiás: da formação à crise do escravismo. Goiânia: UFG, 1994.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 2006.
Silva, Glenia das Chagas Carneiro. Ouro Fino: Memórias de um Arraial Vilaboense [recurso eletrônico]. Santo Ângelo: Ilustração, 2025. p. 96. Disponível em: https://editorailustracao.com.br/media/pdfs/473/UuXJqkSJvvj2.pdf. Acesso em: 03 out. 2025. DOI: https://doi.org/10.46550/978-65-6135-162-1
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Glenia das Chagas Carneiro Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, desde que adpatado ao template do repositório em questão;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Os autores são responsáveis por inserir corretamente seus dados, incluindo nome, palavras-chave, resumos e demais informações, definindo assim a forma como desejam ser citados. Dessa forma, o corpo editorial da revista não se responsabiliza por eventuais erros ou inconsistências nesses registros.
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
Obs: todo o conteúdo do trabalho é de responsabilidade do autor e orientador.
