ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO: REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v13i1.4261Palavras-chave:
Humanização do Parto; Relação Enfermeiro-Paciente; Planejamento da Assistência de Enfermagem.Resumo
A atenção ao parto deve ser planejada desde o pré-natal, priorizando práticas humanizadas e não farmacológicas que garantam a autonomia da mulher, permitindo que ela faça escolhas informadas e participe ativamente do processo, o que contribui para uma experiência mais positiva e empoderadora. Este estudo tem por objetivo investigar o que tem sido publicado na literatura sobre a atuação do enfermeiro no atendimento à gestante para o alívio da dor durante o trabalho de parto com uso de métodos não farmacológicos. Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa da Literatura. A pergunta norteadora foi: Quais têm sido as intervenções do enfermeiro para o alívio da dor durante o atendimento ao parto? Para a busca, foram selecionadas as fontes da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline via PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Web of Science, e artigos publicados de 2020 a 2024, em idioma português. Inicialmente foram encontrados 4.840 artigos, destes foram aprovados sete artigos que se enquadram nos critérios de inclusão desta revisão. Os principais resultados revela uma perspectiva abrangente sobre o papel do enfermeiro na utilização de métodos não farmacológicos (MNF) para o alívio da dor durante o trabalho de parto, evidenciando tanto os progressos alcançados quanto às dificuldades ainda existentes nesse campo em desenvolvimento. As evidências sinalizam um reconhecimento cada vez maior dessas abordagens, embora ainda existam barreiras que precisam ser superadas para que sua aplicação seja mais efetiva. Conclui-se que os métodos não farmacológicos representam estratégias eficazes e humanizadas para o alívio da dor no trabalho de parto, fortalecendo o protagonismo feminino. A atuação do enfermeiro é fundamental nesse contexto, promovendo cuidado integral e apoio contínuo à gestante. No entanto, a consolidação dessas práticas exige investimento em capacitação profissional, estrutura adequada e maior ênfase no pré-natal.
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