CARATERIZAÇÃO FITOQUÍMICA E AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE ANTIFÚNGICA DA Lippia alba CONTRA Candida Albicans
DOI:
https://doi.org/10.61164/1gzk4m05Palavras-chave:
Plantas medicinais; Lippia alba; atividade antifúngica; Candida albicans; fitoquímicos., Medicinal plants; Lippia alba; antifungal activity; Candida albicans; phytochemicals.Resumo
A valorização das plantas medicinais desempenha um papel essencial na atenção primária à saúde, especialmente em comunidades com acesso limitado aos serviços médicos convencionais. Nesse contexto, a validação científica do uso tradicional dessas espécies torna-se fundamental. Este estudo teve como objetivo avaliar a composição fitoquímica e a atividade antifúngica in vitro dos extratos etanólicos de folhas frescas e secas de Lippia alba frente a Candida albicans. As folhas foram coletadas no bairro de Murrapaniua-1, cidade de Nampula, e no distrito de Murrupula, Moçambique, sendo submetidas a secagem, trituração, maceração em etanol 70% por sete dias e posterior filtração. A identificação fitoquímica foi realizada por meio de testes clássicos: Rossol (terpenoides), Mayer (alcaloides), Borntrager (antraquinonas), cloreto férrico (taninos), acetato de chumbo (flavonoides) e teste de espuma (saponinas). O ensaio antifúngico foi conduzido pelo método de difusão em disco, em meio Sabouraud Dextrose, no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Central de Nampula. Os extratos revelaram a presença de saponinas, taninos, antraquinonas, alcaloides, flavonoides e terpenoides, com variações entre folhas frescas e secas. Os halos de inibição variaram entre 7,0 mm e 11,66 mm, demonstrando atividade antifúngica contra Candida albicans. Embora inferior ao controle positivo (fluconazol), a ação observada sugere que L. alba possui potencial terapêutico como alternativa fitoterápica no combate a infecções fúngicas, justificando a continuidade de pesquisas voltadas ao isolamento e caracterização de seus princípios ativos.
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