Conexão perigosa: o papel das redes sociais nos crimes de violência contra a mulher

Autores

  • Vanessa Louback Gomes Faculdade do futuro - Direito
  • FERNANDA FRANKLIN SEIXAS ARAKAKI faculdade do futuro

DOI:

https://doi.org/10.61164/p8cs5860

Palavras-chave:

Redes sociais , violencia contra a mulher , crimes virtuais

Resumo

Objetivo: Este artigo tem como objetivo analisar criticamente as formas contemporâneas de violência contra a mulher mediadas pelas redes sociais. Metodo: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa que mapeou práticas como cyberstalking, pornografia de vingança e discursos de ódio digital, orientada pela técnica de análise de conteúdo e fundamentada na teoria da violência simbólica de Pierre Bourdieu, revelou que as redes sociais amplificam padrões estruturais de violência de gênero, ao mesmo tempo em que oferecem espaço para denúncia e mobilização. Resultados: Identificou-se que as plataformas digitais falham na proteção das vítimas e que o arcabouço jurídico brasileiro, embora avançado, ainda apresenta lacunas na prevenção e punição de crimes virtuais. Considerações finais: Conclui-se que o enfrentamento da violência de gênero nas redes demanda ações articuladas entre sociedade civil, Estado e empresas de tecnologia, com foco em prevenção, educação digital e responsabilização efetiva.  

Descritores: redes sociais; violência contra a mulher; crimes virtuais; violência de gênero.

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Biografia do Autor

  • FERNANDA FRANKLIN SEIXAS ARAKAKI, faculdade do futuro

    Objetivo: Este artigo tem como objetivo analisar criticamente as formas contemporâneas de violência contra a mulher mediadas pelas redes sociais. Metodo: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa que mapeou práticas como cyberstalking, pornografia de vingança e discursos de ódio digital, orientada pela técnica de análise de conteúdo e fundamentada na teoria da violência simbólica de Pierre Bourdieu, revelou que as redes sociais amplificam padrões estruturais de violência de gênero, ao mesmo tempo em que oferecem espaço para denúncia e mobilização. Resultados: Identificou-se que as plataformas digitais falham na proteção das vítimas e que o arcabouço jurídico brasileiro, embora avançado, ainda apresenta lacunas na prevenção e punição de crimes virtuais. Considerações finais: Conclui-se que o enfrentamento da violência de gênero nas redes demanda ações articuladas entre sociedade civil, Estado e empresas de tecnologia, com foco em prevenção, educação digital e responsabilização efetiva.  

    Descritores: redes sociais; violência contra a mulher; crimes virtuais; violência de gênero. 

    Objetivo: Este artigo tem como objetivo analisar criticamente as formas contemporâneas de violência contra a mulher mediadas pelas redes sociais. Metodo: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa que mapeou práticas como cyberstalking, pornografia de vingança e discursos de ódio digital, orientada pela técnica de análise de conteúdo e fundamentada na teoria da violência simbólica de Pierre Bourdieu, revelou que as redes sociais amplificam padrões estruturais de violência de gênero, ao mesmo tempo em que oferecem espaço para denúncia e mobilização. Resultados: Identificou-se que as plataformas digitais falham na proteção das vítimas e que o arcabouço jurídico brasileiro, embora avançado, ainda apresenta lacunas na prevenção e punição de crimes virtuais. Considerações finais: Conclui-se que o enfrentamento da violência de gênero nas redes demanda ações articuladas entre sociedade civil, Estado e empresas de tecnologia, com foco em prevenção, educação digital e responsabilização efetiva.  

    Descritores: redes sociais; violência contra a mulher; crimes virtuais; violência de gênero. 

    Objetivo: Este artigo tem como objetivo analisar criticamente as formas contemporâneas de violência contra a mulher mediadas pelas redes sociais. Metodo: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa que mapeou práticas como cyberstalking, pornografia de vingança e discursos de ódio digital, orientada pela técnica de análise de conteúdo e fundamentada na teoria da violência simbólica de Pierre Bourdieu, revelou que as redes sociais amplificam padrões estruturais de violência de gênero, ao mesmo tempo em que oferecem espaço para denúncia e mobilização. Resultados: Identificou-se que as plataformas digitais falham na proteção das vítimas e que o arcabouço jurídico brasileiro, embora avançado, ainda apresenta lacunas na prevenção e punição de crimes virtuais. Considerações finais: Conclui-se que o enfrentamento da violência de gênero nas redes demanda ações articuladas entre sociedade civil, Estado e empresas de tecnologia, com foco em prevenção, educação digital e responsabilização efetiva.  

    Descritores: redes sociais; violência contra a mulher; crimes virtuais; violência de gênero. 

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Publicado

2025-11-03

Como Citar

Conexão perigosa: o papel das redes sociais nos crimes de violência contra a mulher. (2025). Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 19(03), 1-13. https://doi.org/10.61164/p8cs5860