A NUTRIÇÃO COMO ALIADA NO AUTISMO: EVIDÊNCIAS SOBRE MICRONUTRIENTES E O CRESCIMENTO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v11i1.4063Palavras-chave:
Autismo, Criança, Dieta, Nutrição, MicronutrientesResumo
O autismo é caracterizado por um desenvolvimento acentuadamente atípico, comumente associado a dificuldades de interação social, comportamentos repetitivos, seletividade alimentar, e restrição de atividades e interesses. O presente estudo tem como objetivo avaliar a implementação de uma dieta balanceada para reduzir distúrbios gastrointestinais em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O trabalho foi desenvolvido com base em artigos que exploram a relação entre nutrição e autismo, encontrados na plataforma Scientific Electronic Library Online (SciELO). Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) indicam um aumento na conscientização e nos diagnósticos de autismo. Em 2004, o CDC relatou que 1 em cada 166 crianças de 8 anos nos Estados Unidos era diagnosticada com autismo. Já em 2021, esse número subiu para 1 em cada 36 crianças, segundo novo estudo do CDC. A discussão do estudo ressalta a importância de uma alimentação adequada, rica em micronutrientes fundamentais para crianças com TEA, como cálcio, ferro, zinco, ácido fólico, selênio, e vitaminas A, D e do complexo B. Esses nutrientes podem atenuar sintomas característicos do autismo, contribuindo para uma melhoria na qualidade de vida tanto dos pacientes quanto de seus familiares. Conclui-se que, por meio de uma alimentação rica em micronutrientes específicos, é possível melhorar a qualidade de vida de crianças com TEA, uma vez que esses nutrientes contribuem para a redução dos sintomas associados ao transtorno.
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