GESTAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA COM DADOS SECUNDÁRIOS

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar, a partir de dados secundários, a quantidade de gestantes fisicamente ativas e inativas no Brasil, com diagnóstico de hipertensão e diabetes, comparando seus registros e discutindo os impactos dessas condições na saúde materno-fetal. A pesquisa, de caráter bibliográfico, quantitativo e observacional, utilizou dados do IBGE (2022) e do Vigitel (2023). Os resultados evidenciaram uma incidência significativa de hipertensão e diabetes gestacional, principalmente entre mulheres com menor escolaridade e com hábitos de vida pouco saudáveis. A média de idade de 31 anos e o peso médio de 71 kg indicam um perfil de gestantes em idade reprodutiva ativa, porém expostas a fatores de risco como sedentarismo e alimentação inadequada. A análise mostrou que o treinamento de força, associado à prática regular de atividades aeróbicas e à adoção de uma alimentação equilibrada, contribui para a prevenção dessas patologias e para a melhoria da qualidade de vida das gestantes. Constatou-se, ainda, que o sedentarismo e o baixo nível de escolaridade estão fortemente ligados à incidência de complicações metabólicas durante a gravidez. Conclui-se que a promoção da atividade física orientada e de ações educativas no pré-natal é importante para reduzir as complicações gestacionais, beneficiando tanto a mãe quanto o bebê.