O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO EM FASE TERMINAL: PRÁTICAS DE HUMANIZAÇÃO E CUIDADOS PALIATIVOS

Resumen

A prática de enfermagem paliativa, fundamentada em princípios éticos e humanísticos, é essencial para oferecer um cuidado centrado no indivíduo, respeitando seus valores e necessidades. Segundo a resolução 564/2017 do COFEN, a enfermagem integra conhecimentos técnico-científicos com práticas éticas e sociais, promovendo a assistência integral e humanizada. Nos cuidados paliativos, o enfermeiro desempenha um papel multifacetado, que vai além das competências técnicas, englobando apoio emocional, psicológico, social e espiritual ao paciente, além de orientação e suporte à família.

A humanização no cuidado ao paciente em fase terminal é indispensável para garantir um atendimento acolhedor, que reconheça sua dignidade e o envolva como protagonista de sua própria história. Estudos destacam que o enfermeiro também tem um papel educativo, auxiliando a família a enfrentar o processo de luto e, quando possível, promovendo a continuidade do cuidado no ambiente domiciliar. Assim, a formação técnica e emocional do enfermeiro é crucial para manejar situações complexas, aliviando o sofrimento e assegurando qualidade no atendimento.