BRINCAR PARA ALFABETIZAR: EVIDÊNCIAS TEÓRICAS SOBRE JOGOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.61164/wqfz0e60Palabras clave:
Alfabetização. Jogos pedagógicos. Ludicidade. Educação infantil. Letramento.Resumen
Este artigo analisa a importância dos jogos pedagógicos no processo de alfabetização de crianças na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, com ênfase no contexto das escolas públicas. Parte-se do problema da persistente visão social de que jogos e brincadeiras seriam atividades “sem seriedade” pedagógica. A pesquisa possui abordagem qualitativa, de natureza bibliográfica, baseada em obras clássicas e estudos contemporâneos sobre ludicidade, alfabetização e desenvolvimento infantil. O referencial mobiliza contribuições de Huizinga, Antunes, Piaget, Kishimoto e outros autores que compreendem o jogo como linguagem cultural da infância e mediação do aprender. A análise indica que os jogos favorecem a consciência fonológica, a associação grafema-fonema, a leitura de palavras e a escrita inicial, além de fortalecer atenção, memória, cooperação e autonomia. Conclui-se que a integração intencional do lúdico ao planejamento docente amplia o engajamento discente e torna a alfabetização mais significativa, desde que acompanhada de objetivos didáticos explícitos e avaliação formativa.
Descargas
Referencias
AMARAL, J. J. F. Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Fortaleza, CE: Universidade Federal do Ceará, 2007.
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo, SP: Atlas, 2010.
ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências: os jogos e os parâmetros curriculares nacionais. Campinas: Papirus, 2005.
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências: os jogos e os parâmetros curriculares nacionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788532635555. Acesso em: 22 nov. 2025.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, DF: CNE/CEB, 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb005_09.pdf. Acesso em: 22 nov. 2025.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br. Acesso em: 22 nov. 2025.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 dez. 2009. Seção 1, p. 18.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. Disponível em: https://www.cortezeditora.com.br/brinquedo-e-cultura. Acesso em: 22 nov. 2025.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed/Artes Médicas, 1985.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1971.
KISHIMOTO, T. M. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil do Brasil. Cadernos de Educação de Infância, ed. 90, 2010.
KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 2002.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEITE, Tânia Maria Rios. Jogos: alternativas didáticas para brincar alfabetizando (ou alfabetizar brincando?). In: MORAIS, Artur Gomes de; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz (org.). Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
MEIRELLES, Renata (org.). Território do brincar: diálogo com escolas. São Paulo: Instituto Alana, 2015.
MORAIS, Artur Gomes de; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz (org.). Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
NASCIMENTO; Suéllen da Silva. A Importância dos Jogos no Processo de Alfabetização. UFPB/CE. João Pessoa. 2022.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
PIAGET, J. A Formação do símbolo na criança, imitação, jogo, sonho, imagem e representação de jogo. São Paulo: Zahar, 1971.
PIAGET, J. A psicologia da criança. Tradução de Octavio Mendes Cajado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
PIAGET, Jean. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2018.
VIEIRA, Larissa de Souza; OLIVEIRA, Valdiléia Xavier de. A Importância dos Jogos e Brincadeiras para o Processo de Alfabetização e Letramento. Fecilcam, 2010. Disponível em: https://www.fecilcam.br. Acesso em: 27 maio. 2025.
VYGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Miqueias Wanzeler Moraes, Mílvio da Silva Ribeiro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, desde que adpatado ao template do repositório em questão;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Os autores são responsáveis por inserir corretamente seus dados, incluindo nome, palavras-chave, resumos e demais informações, definindo assim a forma como desejam ser citados. Dessa forma, o corpo editorial da revista não se responsabiliza por eventuais erros ou inconsistências nesses registros.
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
Obs: todo o conteúdo do trabalho é de responsabilidade do autor e orientador.
