SEGURANÇA DO USO DE INIBIDORES SELETIVOS DE RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS) EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.61164/fatdw498Palavras-chave:
Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina, Idoso, Efeitos adversos, Segurança do pacienteResumo
O envelhecimento populacional aumenta a prevalência de transtornos depressivos em idosos, exigindo atenção à segurança do tratamento. Os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS) são amplamente utilizados nessa faixa etária, mas alterações fisiológicas, comorbidades e polifarmácia elevam o risco de eventos adversos e interações medicamentosas. Avaliar a segurança do uso dos ISRS em idosos é, portanto, fundamental. O trabalho tem como objetivo de descrever, sobre a segurança do uso de ISRS em pacientes idosos, com foco em eventos adversos, interações medicamentosas e precauções específicas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca sistemática nas bases de dados MEDLINE/PubMed, SciELO e LILACS. Serão utilizados descritores serão selecionados a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH) "Inibidores de Recaptação de Serotonina", "Idoso", "Segurança", "Efeitos Adversos" e "Interações Medicamentosas", combinados com operadores booleanos AND e OR. Os critérios de inclusão contemplarão estudos que avaliem a segurança dos ISRS em indivíduos com 60 anos ou mais, publicados entre 2014 a 2025, nos idiomas português e inglês. Serão excluídos estudos que não abordem especificamente a população idosa ou aspectos de segurança, estudos em animais e artigos sem texto completo. A análise dos dados será qualitativa, visando organizar e interpretar as informações obtidas para subsidiar a discussão da problemática. Espera-se obter uma síntese abrangente e atualizada sobre o perfil de segurança dos ISRS em idosos, identificando os principais eventos adversos, interações medicamentosas relevantes, precauções para subgrupos vulneráveis e estratégias para otimizar a segurança terapêutica. Pretende-se que os achados contribuam para a prática clínica baseada em evidências, auxiliando profissionais de saúde na tomada de decisões sobre a prescrição de ISRS para idosos, e fomentem discussões acadêmicas sobre o tema.
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