INTERSECCIONALIDADE E FEMINISMO NEGRO: DESIGUALDADES E A RESISTÊNCIA DAS MULHERES NEGRAS NO BRASIL

Autores/as

  • Ingrid da Silva Santos Faceli - Faculdade de Ensino Superior de Linhares
  • Antonio Cesar Machado da Silva Faceli - Faculdade de Ensino Superior de Linhares

DOI:

https://doi.org/10.61164/gkmn0p83

Palabras clave:

Feminismo, Mulheres, Resistência, Negro, interseccionalidade

Resumen

O presente artigo analisa a trajetória de mulheres pretas que marcaram a história do Brasil Tereza

de Benguela, Carolina Maria de Jesus e Djamila Ribeiro, sob o olhar da interseccionalidade.

Busca-se compreender como raça, gênero e classe social se entrecruzam na construção das

experiências dessas mulheres, que transformaram opressão em resistência, pensamento crítico em

representatividade. A pesquisa destaca a relevância de suas contribuições para o feminismo negro

e para a reinterpretação das desigualdades estruturais na sociedade brasileira.

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Biografía del autor/a

  • Ingrid da Silva Santos, Faceli - Faculdade de Ensino Superior de Linhares

    Graduanda em Direito, Faculdade de Ensino Superior de Linhares, Brasil

  • Antonio Cesar Machado da Silva , Faceli - Faculdade de Ensino Superior de Linhares

    Mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina

    (UFSC), e Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS),

    Professor de Sociologia da Faculdade de Ensino Superior de Linhares/ES, Brasil.

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Publicado

2025-12-05

Cómo citar

INTERSECCIONALIDADE E FEMINISMO NEGRO: DESIGUALDADES E A RESISTÊNCIA DAS MULHERES NEGRAS NO BRASIL. (2025). Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 21(01), 1-21. https://doi.org/10.61164/gkmn0p83