O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA SÍFILIS: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NO SISTEMA PRISIONAL TOCANTINS
DOI:
https://doi.org/10.61164/jj98vd30Palavras-chave:
enfermagem, IST, sífilis, vulnerabilidade.Resumo
A sífilis, uma infecção sexualmente transmissível (IST) de notificação compulsória, apresenta crescente
relevância na saúde pública devido ao seu impacto físico, social e econômico. Este estudo é uma revisão
bibliográfica que analisa a alta prevalência de sífilis entre reeducandos no sistema prisional, onde fatores
como a superlotação e comportamentos de risco criam um ambiente propício para a disseminação da
doença. Dados indicam que indivíduos encarcerados têm taxas de infecção até cinco vezes superiores à
população não encarcerada, refletindo o controle inadequado da sífilis, especialmente em mulheres em
idade fértil. O enfermeiro desempenha um papel crucial na promoção da saúde e no controle de infecções,
realizando ações educativas e implementando protocolos de prevenção. Apesar dos desafios, como
escassez de recursos e estigmas, a capacitação e o desenvolvimento de habilidades de comunicação são
essenciais para aumentar a adesão ao tratamento. Este estudo visa investigar a prevalência e as lacunas no
controle da sífilis no sistema prisional tocantinense, destacando a importância da atuação do enfermeiro na
melhoria da saúde dos reeducandos e na saúde pública em geral.
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