RAQUEL DE QUEIROZ E OS ANOS 1930: AS MULTIREPRESENTAÇÕES FEMININAS EM O QUINZE
DOI:
https://doi.org/10.61164/gqy91j83Palavras-chave:
Modernismo; Anos de 1930; Rachel de Queiroz; O Quinze; Feminino.Resumo
O presente trabalho aborda as representações múltiplas do feminino na obra O Quinze, de Rachel de Queiroz, por meio das personagens femininas, tendo maior foco em Mocinha e Conceição, refletindo sobre os lugares relegados às mulheres e as diferenças que ocupam. Nosso objetivo é identificar as denúncias sociais feitas por Rachel de Queiroz por meio destas, bem como analisar o caráter representativo que cada uma delas vai assumir numa sociedade patriarcal marcada pela seca de 1915. O artigo será construído a partir de textos que tratam da segunda geração do Modernismo, abordando o regionalismo, a história das secas no Nordeste, com ênfase na de 1915. Nossas reflexões estão baseadas em leituras sobre a seca de 1915 e em questões sociais e de gênero que podem nos demonstrar a construção dos papeis e identidades femininas que se refletiam socialmente na década em questão. Este estudo pretende comprovar que a obra de Rachel de Queiroz, além de grande relevância literária, apresenta perspectivas sociais e históricas importantes para reflexão do leitor. Para isso, estaremos pautados em estudos de Bosi (2006), Luís Bueno (2015), dentre outros autores que abordam perspectivas do Modernismo da geração de 1930, assim como os de pesquisa historiográfica para a contextualização da seca de 1915.
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