ANÁLISIS DEL CUMPLIMIENTO DEL ETIQUETADO NUTRICIONAL DE TÉS E INFUSIONES LISTOS PARA BEBER
DOI:
https://doi.org/10.61164/yc04kk55Palabras clave:
etiquetado nutricional, tés listos para beber, vigilancia sanitaria, afirmaciones de salud, bebidas funcionalesResumen
El consumo de bebidas listas para beber a base de té ha aumentado en el mercado brasileño, impulsado por la percepción de que los productos son naturales y saludables. Sin embargo, el etiquetado de estos alimentos requiere atención en cuanto a la precisión de la información y el cumplimiento de las normas de la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (ANVISA). Este estudio tuvo como objetivo analizar la conformidad del etiquetado nutricional de tés e infusiones listos para beber vendidos en Teresina, Piauí, verificando el cumplimiento de la legislación vigente, especialmente las RDC n.º 54/2012, n.º 243/2018, n.º 429/2020, n.º 727/2022, n.º 18/2008, la Instrucción Normativa n.º 75/2020 y la Ordenanza MAPA n.º 123/2021. Se trata de un estudio de campo descriptivo, cualitativo y cuantitativo, realizado entre agosto y septiembre de 2025, con una muestra no probabilística de 18 etiquetas de diferentes marcas de tés listos para beber. Los datos se recopilaron mediante registros fotográficos y análisis comparativos con parámetros legales. Los resultados mostraron que aproximadamente el 85% de las etiquetas cumplían plenamente con los requisitos reglamentarios, mientras que aproximadamente el 15% presentaba incumplimientos relacionados con la legibilidad de la tabla nutricional, la falta de medidas caseras y el uso de declaraciones de propiedades saludables dudosas, como "salud" y "cero calorías". Además, se observó el uso frecuente de edulcorantes no nutritivos, según el RDC n.º 18/2008, sin que se proporcionaran más explicaciones sobre su función. Algunas muestras destacaron la adición de fibra y vitamina C como diferenciadores del mercado. Se concluyó que, si bien la mayoría de los productos cumplen formalmente con la legislación, aún existen lagunas cualitativas que pueden comprometer la claridad de la información nutricional. Para ello, son necesarias las inspecciones sanitarias y la educación nutricional del consumidor para mejorar la comunicación y garantizar una elección de alimentos segura e informada.
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